quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Bem que podia ser agora, um amor novinho em folha."


Como diz meu querido e amado escritor, Caio Fernando, "Bem que podia ser agora, um amor novinho em folha."
Agora? Amor? Novinho?
Estou tão no passado, tão sem amor, tão velha.
Até parece que envelheci anos.. Ah! Como um amor faz falta. Parece que a vida tá passando sem propósito. Tudo tão preto e branco.
Amar é bom né? Amor faz parte da vida. Pelo menos deveria fazer.
Mas eu tô falando de um amor de verdade, aqueles que começa com uma paixão ensandecida e continua com um amor doce e terno, pq fim mesmo ele não existe. Amor de verdade perdura pra sempre, para toda a Eternidade.
Aquele afago no cabelo.. Aquele olhar perdido dentro de outro olhar.. Aquele beijo leve que não teria fim.. Aquele abraço que arrasta montanhas.. Aquele outro alguém que dá sentido a sua vida, que chega a ser sua vida por alguns momentos.
Um amor sem condições, um amor sem lamentações, um amor que faz bem, que cura tudo.
Existe? Questiono-me tanto...
Amor pra mim parece surreal demais. Mas se algum dia eu sentir algo parecido, talvez assim o denomine. Talvez ja tenha sentido, né? Talvez... É forte demais, parece que quando a gente vê a pessoa o coração vai literalmente sair do peito, arrancando tudo que ver pela frente, e o mais engraçado é que quando ver, ele pula; mas quando a gente abraça o ser amado, ele acalma.
Parece até remédio. Por isso dizem por ai - " Você é minha cura. "

Dá um arrepio pensar na minha cura. Porque ela é idealizada demais, desejada demais, talvez perfeita demais. Quanto mais a gente aprende a gostar, mais a pessoa fica perto da perfeição.

É, pois é, talvez hoje eu tenha acordado carente demais. :X

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